Quero hoje falar hoje sobre porque você não deve ser o dono dos processos da agência digital. Mas antes, quero falar sobre a criação desses processos.
Por que não ser o dono dos processos da agência digita?
Com base na minha experiência no campo de batalha da Agência Mestre, o principal ponto sobre o assunto é que eu NÃO devo ser o dono dos processos.
Quando você tem o seu primeiro momento como ‘eugência’, normalmente cria processos mentais. Ou seja, cria rotas na sua cabeça sobre como entregar alguma coisa. Nesse período, você até mesmo organiza tudo em uma planilha ou em algum software. Mas, quando começa a contar com mais pessoas, passa os direcionamentos que elas devem seguir para evitar as refações.
O que fazer para evitar atritos?
Quando a gente fala dos primeiros atritos de processos, eles geralmente ocorrem porque você achava que “deveria ter sido feito desse ou daquele jeito”. Por isso, é tão importante que você escreva os processos.
Lembre-se: quanto mais você cresce, menos as pessoas seguem aquilo que você criou. Além disso, quanto mais você cresce, mais as pessoas esquecem do processo que você tinha antes, pois o roteiro não foi passado. O erro no onboarding implica a queda na qualidade dos entregáveis.
Por que as pessoas param de cumprir os processos?
Dependendo do onboarding — a forma como os processos são passados no dia a dia —, as pessoas começam a questionar e a optar por deixar os processos de lado.
Esse caso é sério, mas pode acontecer por vários motivos, como desatualização em relação às ferramentas, furos de aplicação no dia a dia, entre outros.
Se você é o dono da sua agência digital, provavelmente não vai ter tempo para atualizar os processos, o que implica em uma “espiral da morte”. Afinal, você não tem tempo de atualizar os processos, eles ficam cada vez mais defasados e as pessoas continuam sem querer segui-los.
De nada adianta eu chegar para você e entregar todos os processos da Mestre para que você aplique exatamente igual e vou explicar o que quero dizer com isso.
Os processos de uma agência digital precisam ser vivos
Os processos precisam ser vivos. Como dono de agência, meu papel é ser o viabilizador de uma conversa sobre processos e não o dono deles.
Se eu tentar ser o dono, serei o gargalo, afinal, não executo as tarefas no dia a dia.
Por exemplo: eu amo SEO, sei bastante sobre a área, mas quem faz isso todos os dias é a equipe que está no campo de batalha. Se eu criar os processos deles, a equipe vai desacreditar simplesmente porque quem faz diariamente são eles. Então, vou explicar como você pode fazer isso da melhor maneira.
Deixe que todos sentem à mesa
A jogada da criação dos processos é deixar que a equipe ‘sente na mesma mesa’. Você pode perguntar para eles como é feito o onboarding e o que eles acham que tem que ter no processo. Conte com a contribuição de todos.
Aqui na Mestre, eu ouvi cada área e, depois, fiz apenas sugestões de melhorias, mas não participei das criações.
A grande sacada é que as pessoas não vão fugir de algo que elas mesmas ajudaram a criar.
Você também pode revisar a cada 90 dias ou com outra frequência. Os processos não são estáticos, eles são vivos e podem sempre ser melhorados.
A próxima vez que você pensar “eu tenho que fazer os processos da minha agência”, substitua o pensamento. Pense: “eu tenho que escolher um tema e pedir para o meu time, de forma colaborativa, escrever sobre os processos”.
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