Olá pessoal, não sou muito de comentar ou debater aqui no blog assuntos polêmicos, mas um artigo que li hoje no SEM Brasil me chamou atenção. O artigo, entitulado “SEO é para profissional” traz uma posição meio radical, acredito eu.
O autor, Erick Beltrami Formaggio, mostra que o mercado de SEO está cercado de pessoas que se entitulam profissionais da área e com isso uma banalização do serviço vem ocorrendo. Ele ainda coloca em “cheque” este relacionamento:
As agências que desejam comer uma fatia desse queijo investem em profissionais qualificados, treinamento e certificação. Sendo assim, quem tem mais credibilidade? Um amador que fala de SEO e é uma enganação, ou agências especializadas?
Na minha visão, o ramo de computação é cercado de muitos auto-didatas, pessoas que aprendem sozinhas. Com a ajuda da web, que ja é um grande livro aberto à todos os interessados, o número de “profissionais” em computação vem crescendo muito rápido. Veja só o exemplo de blogueiros. Existe um trabalho árduo de vários para mostrar a sua capacidade profissional enquanto outros brincam de escrever.
Voltando ao lado do SEO, vou seguir a idéia da minha vida: aprendi muito, ou melhor, quase tudo que sei, na web. Então eu seria um amador? Um “sobrinho” do SEO? Lógicamente, eu poderia usar o argumento que sou Bacharel em Ciência da Computação, mas do que isso adianta no ramo de computação? Ou melhor, no mercado de SEO? Todos que trabalham com SEO sabem que o ramo é feito de resultados. Não adianta eu possuir N certificados, Y cursos profissionalizantes ou ser PhD na melhor universidade, se eu não conseguir resultados para o cliente.
Conheço várias pessoas que começaram em casa, aprendendo sozinhos na Web, e hoje estão trabalhando em grandes empresas, ou melhor, agências publicitárias. O que vale no final, é a capacidade da pessoa de tratar o negócio de SEO como um mercado ou como uma brincadeira de criança. No fim, títulos não contam, resultados pelo contrário, contam E muito.