Fala, galera!
O tema deste artigo é bastante recorrente, sempre recebo na minha caixa de perguntas do Instagram. Além disso, já respondi para diversas pessoas do meu grupo Agency Valley do Telegram e, também, já falei em mentorias do próprio Agência10x.
Enfim, o que as pessoas frequentemente perguntam é: “Ricotta, PJ ou CLT? Como eu contrato a equipe da minha agência digital?”
PJ ou CLT — O que você precisa saber para decidir
Para responder essa pergunta, eu uso um caso próprio. Desde que a Agência Mestre nasceu, nós seguimos o modelo CLT de contratação, o que respeita a regra imposta pelo governo, não importa se eu concorde ou não.
A norma diz que — para eu ter um profissional trabalhando em um regime periódico, ou seja, ter vínculo empregatício, eu preciso fazer um contrato regido pela CLT.
A minha filosofia é não infringir as diretrizes, porque se a gente quiser cobrar do governo, precisamos seguir as regras.
A contratação na modalidade CLT
Eu vejo muitas agências usando pequenas brechas para contratar pessoas como PJ, sendo que, pelo correto, deveriam ser CLT. Muitas vezes, a justificativa é que a primeira modalidade oferece mais liberdade para os profissionais, onera menos para agência, ou seja, sobra mais para os contratados e, consequentemente, atrai perfis mais qualificados.
Mas é importante você entender que essa é uma estratégia de alto risco. Porque o que acontece é o seguinte, se a pessoa tem:
- prazos;
- entregas;
- subordinação de comandos;
- hierarquia e atribuições de tarefas recorrentes;
- além disso, se recebe a mesma quantia de pagamento durante meses, etc.
Tudo isso já entra na situação de vínculo empregatício e, pela regra, a contratação deveria ser CLT.
Caso você não consiga contratar oito horas de uma pessoa, dá para contratar seis ou quatro horas, dependendo do caso. A CLT possibilita isso. Mas em qualquer processo, procure conversar com o seu jurídico, pois é ele que vai te informar o que dá para fazer e alertar sobre possíveis riscos.
Cuidados necessários
Quando você não segue a adequação da CLT, há um grande risco. Nesse caso, imagine se um profissional sai da sua agência e, então, decide receber por todos os direitos trabalhistas, como 13º salário, férias, etc. A consequência é um estresse jurídico para você.
Mais um detalhe, se um dia você quiser vender a sua agência digital, uma das primeiras coisas que um comprador pode pedir é a lista de todas as pessoas que já trabalharam para você. Se houver histórico de transações mensais, mas sem um contrato de prestação de serviços, como rege a CLT, isso pode diminuir o valor da sua agência digital.
Recomendações para contratação PJ
Se você quiser fazer a contratação PJ (como o próprio nome diz, Pessoa Jurídica), é preciso estabelecer uma parceria de empresa para empresa.
Por exemplo, em alguns casos, a gente terceiriza a criação de sites com outras agências. Então, eu passo a demanda e pergunto qual é o custo do trabalho. Eles me mandam o valor, fechamos o prazo e depois me entregam o site pronto. Não preciso saber quantas horas as pessoas trabalharam ou que horas elas entraram e saíram da agência. Isso é o modelo PJ.
Você quer começar a escalar a sua agência usando a contratação PJ? Procure contratar os serviços por projetos ou escopos.
Tudo bem?
Espero que você tenha gostado deste artigo sobre contratação PJ ou CLT. Aproveite para conhecer outras informações e sacadas interessantes aqui no blog do Agência10X!
➡️ Precisa da ajuda de algum profissional de recrutamento e seleção? Recomendo que conheça a Empregga.
Um abraço e até a próxima!