Pesquisar
Close this search box.
Escolhendo um Modelo de Negócio para sua Agência
Escolhendo um Modelo de Negócio para sua Agência

Sumário

Modelos de Agência: Descubra os Serviços de Marketing Digital para Faturar Mais

Já se perguntou por que algumas agências de marketing digital faturam mais do que outras? Muitas vezes, durante a minha trajetória como dono de agência, eu me peguei fazendo essa mesma pergunta.

Eu vi muitos colegas desse meio simplesmente desaparecendo, enquanto outros prosperavam e – felizmente – eu também, mas ainda assim eu costumava ficar com essa “pulga atrás da orelha”, digamos assim.

Com o tempo e a experiência, percebi que existem sim fatores que ajudam a sua agência digital a faturar mais e – um dos primordiais – são os serviços que você oferece. Leia este artigo até o final que você vai entender:

Como os modelos de agência interferem no seu faturamento

Basicamente, o modelo de agências convencionais que temos hoje consistem em intermediar o tempo e a experiência entre clientes e profissionais, algo que chamamos de “economia da arbitragem”.

Assim como o Uber e o Airbnb, por exemplo, que faz a intermediação entre um passageiro ou um locador com um motorista ou um locatário, as agências digitais buscam um cliente que pague um valor que permita a contratação de um funcionário para realizar aquela demanda.

Ou seja, é um formato de troca entre oferta e demanda: esse modelo permite que a agência lucre com a diferença entre o valor pago ao profissional e o valor recebido do cliente.

E existem dois modelos principais de contratação desses profissionais:

Contratação CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

Nesse caso, você tem um relacionamento de longo prazo com seu colaborador, que implica em uma tributação severa, desenvolvimento contínuo da pessoa contratada e gestão do tempo e das atividades.

Contratação PJ (Pessoa Jurídica)

Implica em uma relação de trabalho temporária e com menor subordinação, mas com baixa tributação comparada à contratação CLT e sem a necessidade de gerenciar o tempo da pessoa contratada – aqui, o importante são os entregáveis.

Escolhendo um modelo de negócio

E, para escolher entre os dois modelos, é essencial que você tenha uma boa gestão financeira para tomar decisões mais assertivas e alcançar um crescimento sustentável da sua agência.

Escolhendo um Modelo de Negócio para sua Agência

Além disso, você deve considerar o estágio da sua agência:

  • Na fase inicial da agência (até 10 funcionários e faturamento inferior a R$10.000 por mês), é recomendado terceirizar 100% das atividades operacionais. O foco nessa fase deve ser na venda e prospecção de novos projetos;
  • Na fase de crescimento, é necessário avaliar o modelo de negócio com base no tamanho da equipe e no faturamento mensal para terceirizar áreas estratégicas.

Entender que a terceirização pode fazer parte da sua realidade é essencial para o próximo passo:

Escolhendo serviços para aumentar seu faturamento

Agora que você já viu os diferentes modelos de agência e como eles influenciam no seu faturamento, vamos falar sobre o principal influenciador de receita do seu negócio: os serviços que você oferece.

Basicamente, existem três tipos de serviço:

  • serviços de baixo ticket e baixa lucratividade
  • serviços de alto ticket e baixa lucratividade; e 
  • serviços de alto ticket e alta lucratividade.

A sua agência deve buscar focar em serviços de alto ticket e alta lucratividade para obter melhores resultados financeiros e, para isso, você precisa considerar:

Economia da recorrência vs. Vendas pontuais

Durante a fase de escala, é essencial priorizar vendedores e atendimento ao cliente para, conforme a equipe de vendas é formada, começar a internalizar gradualmente as áreas operacionais. Essa estratégia permite escalar a operação de forma prática e eficiente.

Porque, dessa forma, você consegue crescer vendendo de forma recorrente, já que sua equipe de atendimento está sempre em contato com o cliente visando aumentar o faturamento da agência por meio de upsell ou vendas extras, enquanto o comercial busca novas oportunidades.

O que é e o que não é um bom mercado

E, claramente, para conseguir vender com recorrência, você precisa focar em bons mercados. Basicamente, você deve prestar atenção em:

  • O que NÃO constitui um bom mercado:
    • limitação por espaço físico ou estoque;
    • limitação por agenda;
    • exige serviços muito “manuais” do seu time;
    • serviços que estão em abundância no mercado/ que a barreira de entrada é baixa;
    • serviços substituíveis por inteligência artificial.
  • O que CONSTITUI um bom mercado:
    • tem potencial para escalar os serviços de marketing digital;
    • quanto mais vende, mais investe;
    • serviços que exigem pouco esforço, mas muito conhecimento;
    • serviços especializados;
    • serviços atrelados a geração de ROI.

Esses mercados e serviços permitem que você escale a sua operação junto ao cliente, podendo ofertar novos serviços e – ainda – atrair a atenção de novos clientes pela autoridade, escassez e urgência.

Gostou deste conteúdo? Então aproveite para complementá-lo assistindo também ao vídeo que saiu lá no meu canal!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Relacionados